Foto: blog  EM DEFESA DA SAÚDE

Em 19 de dezembro de 2008, no Rio de Janeiro, o governador José Roberto Arruda e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão assinaram convênio que garante a implantação de sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no Distrito Federal.

A proposta das UPAs é prestar atendimento de baixa e média complexidade, 24 horas por dia, aos portadores de quadro clínico agudo e atender às diversas demandas da população, especialmente à noite e aos finais de semanas, quando a Rede de Atendimento Básico e o Programa Saúde da Família não funcionam. A proposta é que essas unidades recebam a população e avaliem cada situação, onde os pacientes podem ser tratados e liberados, permanecer em observação por até 48 horas ou ser removido para um hospital, em situações de natureza cirúrgica ou trauma.

As UPAs podem ser classificadas em três (03) diferentes portes, de acordo com a população da região a ser coberta, a capacidade instalada (área física, números de leitos disponíveis, recursos humanos e capacidade diária de atendimento médicos) e para cada porte foi instituído um incentivo financeiro de investimento pelo Ministério da Saúde para sua implantação, além de despesas de custeio mensal, conforme abaixo:

  • UPAs de porte I – 77.500,00;
  • UPAs de porte II – 1.400.000,00;
  • UPAs de porte III  – 2.600.000,00;  

Incluindo mobiliário, materiais e equipamentos mínimos, de acordo com o respectivo porte

E agosto de 2009, o governador prometeu que três (03) Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) seriam inauguradas este mês (fevereiro), em Ceilândia, Recanto das Emas e São Sebastião. A secretária de Saúde recebeu R$ 540 mil, de um total de R$ 19 milhões, para construir as primeiras unidades. Mas até hoje nenhuma ficou pronta.

No dia 07/02/2010 estivemos no canteiro de obras situado entre as cidades do Núcleo Bandeirante e o Riacho Fundo I e logo foram notadas algumas irregularidades, a começar pela placa de publicidade. Olhem e notem que faltam informações importantes como: valor da obra, responsável técnico e previsão de conclusão, ou melhor, término, uma vez que o governador exonerou o gerúndio de seu governo.

De um governo envolvido em irregularidades, super faturamento, mensalão do DEM, etc, promessa não cumprida é o de menos, pode-se esperar de tudo! Ivan Rodrigues. 

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